quarta-feira, 22 de dezembro de 2010

Medo de amar e solidificar o coração.





Não há amor sem sofrimento. Sentindo isso na pele ou tendo conhecimento deste fato, muita gente se fecha e cria um certo receio para com os relacionamentos amorosos. Como diria o meu amigo, aquele lá, o fulano: Amar é viver; Mas basta um namoro, casamento, noivado etc, que deu errado, para que as promessas — do tipo: Não quero amar mais ninguém — comecem a brotar em meio às lágrimas e a inexplicável dor de uma separação. As pessoas tendem a buscar por uma solidificação do coração, ou seja, querem dar inicio a uma transformação que resultará em um coração-rocha, sendo assim, abolindo as emoções. Que todos os "ex" do mundo, que contribuíram ou deram origem a toda essa frieza, queimem no fogo do inferno. Cultivar esse medo da vida, dentro de si, não faz bem. Ao fim de uma relação em que você se doou por inteiro, oque sobra são cacos, migalhas, pedaços de você e um restinho de uma coisinha chamada de "vergonha-na-cara", então, encontre-a e vá cheirar novamente a flor da vitalidade. É tudo uma questão de escolha e mesmo sendo absolutamente difícil tomar decisões nessas horas, é imprescindível que você encontre um caminho. Lave o rosto na pia, não esqueça as cicatrizes, mas também não fique lamentando por elas todos os dias. Coloque uma coisa na sua cabeça-oca, esses muros de Berlin, imaginários, só te rebaixam ao mesmo patamar de quem você tanto xingou enquanto procurava por mais lenços. Não se torne o motivo do choro de outros que te querem bem. Viva plenamente, com todas as suas energias, ame, chore, odeie, chute o pau da barraca, mas não pare de viver. Passar bem!

3 comentários:

  1. No momento estou te seguindo somente, mas prometo voltar em breve para comentar suas postagens!
    Poderia seguir o meu? passa lá!
    http://medicinepractises.blogspot.com/

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