terça-feira, 14 de dezembro de 2010

Como você pede desculpas?





Pra começo de prosa: - Vá a merda! Pois bem, introdução feita com exemplar educação, voltemos ao "X" de mais uma equação a ser solucionada pelo professor de "porranenhuma" Leonardo nurnberg — Exijo respeito, me chame de Léo. O mundo está entregue ao stress, e quem diria, desta vez até a Bahia foi afetada pela epidemia da falta de paciência. Já que comecei falando em equação, façamos uma conta para melhor entender meu raciocínio.  Acalme-se, não precisa dar ALT+F4 e sair correndo, é apenas uma soma básica, anota ai: 1 pessoa estressada + 1 pessoa estressada = Briga. Agora tente calcular por 6 bilhões ... é, melhor não. Enfim, o cotidiano repetitivo e irritante multiplicou-se no mesmo ritmo que a população mundial, dividindo ainda mais as pessoas (até parece que ligo). Brigas e discussões? Confere. Então suponho que consequentemente o número de desculpas também cresceu, concorda? Claro que concordo — Minha bipolaridade é incoveniente mas útil e compreensiva. Porem, além das minhas duas personalidades, isso é do conhecimento de qualquer um. O que realmente chama a atenção são as várias formas de se disfarçar o pedido de perdão, ou de fazê-lo semvergonhanacara. A intensidade e o modo de se pedir por uma segunda chance, é muito relativa. Existem casais que resolvem as desavenças numa bela e nada eficaz "transa da reconciliação" — Entenda minha critica, eu nunca fiz as pazes deste jeito, então trato de destilar minha amargura perante a felicidade alheia. Embora sexo seja uma alternativa bem atraente, ainda há dezenas de outras formas, exemplos: Um aperto de mão, um abraço apertado, uma jóia cara, um beijo, um scrap, um telefonema, um café quente logo pela manhã, depilação na área restrita, uma doação pela colheita feliz, secar a louça, ufa! Muita gente encontra dificuldade em escolher qual estilo adotar para clamar por misericórdia. Se a pessoa com quem você está de mal é muito complicada, reflita por um tempo para saber se vale a pena e se isso será encarado como rastejar por clemencia ou demonstração da falta de orgulho. Não sou capaz de me imaginar oferecendo bens materiais em troca de perdão, sou daqueles que prefere resolver tudo numa boa conversa. O pior de tudo é ouvir um: Não, não vou te desculpar. Ha coisas que não podem ser simplesmente perdoadas, mas, sinta-se superior você exerceu sua faceta de diplomata. O importante disso tudo é que você amadureça e previna discussões infantis. Pass ... Ops! Quase esqueci, se você leu o texto todo esperando por um pedido de desculpas referente ao xingamento gratuito que lhe fiz no inicio do post, tome novamente um: Vá a merda! Agora sim ... Passar bem!

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