Música e identidade.

Sou um daqueles caras, que precisa de música pra tudo, e quando eu digo tudo, é tudo mesmo. Escuto enquanto lavo a louça, estudo, caminho, escovo os dentes, tomo banho, escuto música até quando já estou escutando música, entre outras dezenas de tarefas cotidianas. Por influencia da família, ainda quando criança, tive muito contato com o samba, bons tempos aqueles ... E não, não estou falando que só se fazia música boa antigamente. A música tem um papel importantíssimo na minha vida, é uma grande amiga, as vezes briga comigo, mas eu sei, é tudo pro meu bem. Ela me ajuda nos piores momentos, dá um jeito de animar a galera pra dançar e se divertir, me incentiva a tomar atitudes difíceis. Acho interessante abrir o baú cheio de pó, mais conhecido como passado, e analisar as fases pelas quais passei e oque eu escutava naquela época. Antes dos 14, eu fui bem "normal", pra não dizer alienado. A grande virada que tive na vida foi após esse tempo dos 14. Comecei a levar a música mais a sério, usando-a para refletir e aprender. É claro, ainda escuto música "fútil", mas não pago pra entrar num show e muito menos as tenho no meu computador pra escutar diariamente. O estilo de muitos é defenido através da música, é praticamente uma identidade que você recebe após escolher suas bandas e grupos prediletos. Atualmente existe música pra todos os gostos, desde o tecno brega ao horrorcore, do power pop ao sertanejo universitário. É fato, cada estilo musical tem sua função, assim como tudo que abrange massas. A música comercial, por exemplo, invade facilmente a cabeça das adolescentes, e elas o defendem com unhas e dentes, doce ilusão, modinhas duram pouco tempo mas levam rapidamente verdadeiras fortunas arrancadas com carisma e beleza. Entre outras funções, existem algumas que não visam somente o lucro, mas sim transmitir cultura e inteligência a todos que ouvirem o som, o rap é um grande exemplo de definição de personalidade ou ideologia, assim como o reggae. Existe ainda, a música eletrônica que mexe com qualquer um, querendo ou não. Particularmente escuto música muitas vezes, pra me acalmar, sacomoé, stress faz mal pra pele. Milhares de casais escolhem, e muitos ainda vão escolher, uma música "tema" para o namoro, quer um conselho? Faça isso, mas tenha em mente que a música nunca vai acabar, ela vai continuar lá esperando que o destino te coloque no caminho dela, independente de que as lembranças te tragam um choro ou um belo sorriso. Quer outro conselho? Ache você mesmo seu estilo, não deixe a mídia interferir nesse processo de busca do "quem sou eu". Passar bem!