sábado, 29 de janeiro de 2011

Ducha fria e alívio momentâneo.




Sabe aquelas horas em que você não consegue nem raciocinar direito? Não importa o motivo. Seu cérebro repentinamente trava. Até tarefas simples e cotidianas se tornam verdadeiros pesadelos intermináveis. Nada funciona da forma esperada, e esse colapso te causa uma certa impotência emocional. Sua mente grita euforicamente: 1 pensamento só, força total! É meu caro amigo (a) leitor, dá pra sentir o cheiro da fumaça á 200 m. Você provavelmente deve estar pensando que vou lhe dar uma resposta esclarecedora e contundente. Pois está redondamente enganado. O que eu posso lhe oferecer é um conselho popular: Ducha de água fria. É, isso mesmo, não estou brincando desta vez. Invente uma desculpa se estiver acompanhado, e se jogue de corpo e alma para dentro do Box. Foda-se a roupa, retire o celular se for o caso. É imprescindível que seu corpo leve um ''susto'' com a temperatura. Procure deixar os pingos d'água caírem diretamente na sua cabeça. Não, não te garanto que isso vai ser a solução final para suas inquietações, mas esse ''choque'' lhe proporcionará um vazio. Um silêncio reconfortante ou depressivo. Lembranças de quando vocês ficaram na chuva ou simplesmente um banho frio como opção pela sua covardia de enfrentar a questão, de peito aberto. Uma dica útil e simples é: não faça para refletir, mas sim para diminuir o ritmo dos pensamentos. O coração não liga pro cérebro e burramente esquece que é parte do mesmo corpo. Ambos revezam o poder a cada nova fase da nossa vida. Atenção: Use o método para casos extremos, pois o efeito dura menos a cada vez que é usado. Não existe um tempo exato para ficar nesse estado de ''hidro-transi'', porem, tente não ficar muito tempo, não podemos ser egoístas, temos de exercitar nossa consciência verde. Mas é um belo chute-no-saco saber que esse alivio é momentâneo. A partir do momento em que o chuveiro é desligado  ... É COM VOCÊ! Não seja um eterno dependente de rituais como este. Demonstre segurança em seus atos. Aos problemáticos que dispõem apenas de uma banheira: Não me responsabilizo por afogamentos e suicídios. Passar bem!


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