sexta-feira, 8 de abril de 2011


Ironia da vida. Preso no próprio esconderijo. No escuro do filosofar, como utilidade. Desgastado por personalidades sombrias e lembranças mofadas. Discutindo com o tempo, barganhando minutos com a bateria, para narrar emoções indefinidas e inconstantes. Negação errônea de sentimentos instintivos e agregadores de adjetivos sussurrados por de trás da grossa cortina envoltória, de cultura arcaica e intocável. Séculos de evolução e regressão ideológica, anos de obrigatória razão metafórica, escassos segundos de Amor de baixo do sombreiro. Facilidades rotineiras não me atraem, tão quão norteiam meu real objetivo. Fachos de luz reassumem a atmosfera domiciliar. Reflexo. Observo a casca, mutuamente, e proclamo: Não me deixes cair, ó pai.

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